Mosteiro de São Bento

Foi o lugar onde o Papa Bento XVI ficou hospedado na sua estadia no Brasil. No local, há a Igreja, a clausura do mosteiro - lugar onde os monges vivem reclusos - e um colégio. Esses monges são de grande importância na história, pois copiavam livros antigos conservando o conhecimento.
O interior da igreja é esplêndido, com uma arte magnífica. Há esculturas dos 12 apóstolos (um em cada coluna), características góticas (porém, é eclético)... Em seu interior a sensação é estranha, devido ao escuro, transmitindo um sentimento de reverência e “suspense” ao mesmo tempo.
O Bandeirante Fernão Dias Paes Leme está enterrado lá dentro, junto a sua família. Foi ele quem pagou por toda a construção do templo, que está entre os 100 mais belos do mundo.
Há alguns vestígios da passagem do Papa, como uma bandeira do Vaticano e a cobertura onde o ele ficou.
A ordem beneditina foi fundada por São Bento de Núrsia no século VI. Os monges fazem missas e orações com cantos gregorianos.

Estação Júlio Prestes

Uma grande estação que leva os habitantes de São Paulo às cidades vizinhas e a outros lugares dentro de São Paulo.
Também foi conservada pelo tempo. Na estação se encontra a sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
Hoje ainda tem sua arquitetura original, sua cor acinzentada é a mesma de antes. As pessoas que por lá passam são de etnias bem diferentes, modos de se vestir bem diferentes, cada uma com sua personalidade e a suas características originais. Nas redondezas do local é possível ver uma vasta diferença social. Por lá passa desde pessoas de classe média até pessoas muitos pobres que pedem dinheiro a quem passa. É muito perceptível que a maioria do povo da região é muito pobre, inclusive os prédios que tem por lá.

Uma São Paulo com outra visão

O Prédio do Banespa

Foi inaugurado em 1947 e chegou a ser considerado a maior estrutura de concreto do mundo! . A construção foi um desafio por conta do terreno argiloso presente na região, portanto optou-se pela construção por estaqueamento com estacas de concreto moldadas no próprio local.
O prédio possui 1.119 janelas, 161,22 m de altura e 35 andares. Ele fica na Avenida São João. No 35º andar se localiza a torre, lá do alto vê-se toda a cidade de São Paulo com uma perspectiva impressionante. Ele também abriga uma biblioteca e um museu sendo bastante visitado pelos estudantes.
“Sem duvida é uma vista espetacular da cidade, quem vê se encanta com a visão privilegiada da parte histórica de um dos maiores centros econômicos do mundo.”

Mosteiro da Luz

O Mosteiro da Luz foi fundado e construído em 1774, por Frei Galvão, hoje Santo.
Considerada uma da mais importante construção arquitetônica colonial do século XVIII em São Paulo, sua importância é tanta que já foi declarado “Patrimônio Cultural da Humanidade” pela Unesco.
Lá são fabricadas as famosas pílulas milagrosas do Frei Galvão. No local também existe o Museu de Arte Sacra de São Paulo, onde fica um dos mais representativos acervos do patrimônio sacro brasileiro.
No mosteiro foi onde também Frei Galvão viveu durante a maior parte de sua vida. No interior da capela há os restos mortais de Frei Galvão, que está enterrado em uma tumba cinza com escritos, e muitas flores em volta.

Edifício Martinelli

Foi construído entre 1922 e 1930, era considerado o prédio mais alto até o que Banespa fosse construído. Era o orgulho de São Paulo.
Foi arquitetado e projetado pelo seu proprietário, o italiano Giuseppe Martinelli.
É um prédio antigo e bonito com quatro divisórias, em uma arquitetura bem diferente da atual. Em 1975 foi completamente reformado pelo Prefeito Olavo Setúbal e reinaugurado em 1979. Hoje abriga as Secretarias Municipais de Habitação e Planejamento, escritórios, a sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo além de diversos estabelecimentos comerciais na parte térrea do edifício, bem diferente de antigamente, pois era um prédio habitacional.

O lugar é totalmente movimentado, muitas pessoas circulam por lá, de executivos boa pinta, a indigentes sem teto. É rodeado de comércios, o que contribui para a movimentação na rua. Não é um dos melhores lugares de São Paulo.

Passeio inesquecível!!!

O passeio à São Paulo foi muuuuuuuito bom!!!!

Lá, vimos muitos lugares históricos e lindos! Também aprendemos imformações sobre a cidade. Observamos tipos humanos e contrastes sociais em diversos locais.

Também nos divertimos D+!!!!!!!!!

Um lugar que não estava no roteiro e que adoramos foi a Bovespa.

Enfim... foi uma experiência magnífica e inesquecível na cidade de São Paulo!!!!!!

Pátio do Colégio

O Pátio do Colégio foi fundado em 1554 pelo padre José de Anchieta e por Manuel de Paiva, afim de servir de alojamento para os jesuítas e de colégio para ensino e catequese para os índios, onde tinham que vestir roupas de portugueses e ter um nome português. A construção foi transformada várias vezes, tendo sua última reforma para adquirir seu desenho original.
Lá, encontramos uma parede de taipa que era construída com sangue de animais, óleo de baleia, estrume e barro. Tudo para tornar a parede mais resistente. Isso foi o que restou da construção original. Na igreja do Pátio, encontramos um museu que abriga os objetos pessoais de padre José de Anchieta conhecido por sempre ajudar os índios.
Encontramos grupos de pessoas que aparentemente estavam visitando o Pátio também. O Pátio em si é muito bonito e parece antigo. A igreja trás uma sensação de tranquilidade.
Na praça, encontramos ambulantes e mendigos, mas também muitos turistas querendo conhecer a cidade. Vimos também esculturas e prédios antigos ao seu redor.

São Paulo: passado e presente

Houve uma época em que São Paulo era cidade pequena, bem mais acolhedora e aconchegante. O trabalho era farto. Tudo estava por construir. No lugar do asfalto e do concreto havia grandes chácaras e sítios que com o tempo foram transformados em bairros e vilas.
Houve uma época em que São Paulo tinha vida simples, nada de coisas dramáticas ou grandes tragédias anunciadas em jornais. Era a terra da garoa, terra dos estudantes de Direito, dos poetas românticos que se entregavam aos saraus e à boemia noturna iluminada inicialmente, à luz de gás.
Houve uma época em que a vida em São Paulo era calma. Os trilhos dos bondes recortavam toda a cidade. Ah o bonde... que sensação agradável passear de bonde... silencioso, ele deslizava calmamente por entre as ruas, esquina após esquina, sempre com aquela brisa suave no rosto. Nele, amigos se encontravam e desconhecidos se cumprimentavam cortesmente.
Houve uma época em que os rios de São Paulo corriam em seu curso natural serpenteando a cidade. Neles as pessoas nadavam, pescavam se divertiam em competições de barco.

Esta São Paulo já não existe mais. “São Paulo não podia parar”... e ela cresceu, cresceu tanto para limites cada vez mais distantes. O céu azul deu lugar às chaminés com fumaça negra, exaltada por todos como um sinal de progresso. A vida calma deu lugar à correria. O silêncio e a tranqüilidade deram lugar ao barulho e à poluição.

São Paulo é uma cidade que para crescer, destrói a si mesma... casas, monumentos, ruas, prédios, praças, parques, vão abaixo para dar lugar a novas construções numa velocidade assustadora. Por isso, São Paulo é um canteiro em obras, permanente...
São Paulo é terra de contrastes. A cidade é conhecida como a capital mundial da gastronomia com inúmeros restaurantes e no entanto, muita gente passa fome nas ruas e nas periferias.
São Paulo é terra de grandes negócios, fábricas e lojas de todo mundo. Mas também é terra do comércio informal, dos camelôs que todos os dias fogem dos guardas e fiscais da prefeitura.
Em São Paulo, tudo acontece primeiro. É por aqui que as grandes novidades tecnológicas e o mundo da moda entram no Brasil. E no entanto, grande parte da população não tem o que vestir, o que calçar, vive sem água encanada, sem esgoto e energia elétrica.
São Paulo é o maior pólo cultural do Brasil. Exposições, shows nacionais e internacionais, grandes espetáculos, cimenas, teatros, museus para todos os bolsos e gostos. E apesar disso, milhares estão excluídos de condições mínimas de educação.
Em São Paulo os carros e as motocicletas competem o espaço com as pessoas. Todo motorista se sente piloto. Quando o semáforo abre parece que todos estão em um grande prêmio de F1. E no entanto, os carros ficam mais tempo parados que andando...

Já o paulistano, esse é homem de trabalho. Está o tempo todo correndo, anda apressado, não é de muita paciência não... O paulistano pensa o tempo todo em sair da cidade, morar em outro lugar, fugir do trânsito. Na primeira folga ou feriado prolongado parte logo para a praia e pega um imenso engarrafamento para descer a serra. Mas nem se incomoda, já está acostumado... Contudo, quando está fora da cidade, não vê a hora de voltar. Afinal, como cantou Tom Zé: “Porém, com todo defeito, te carrego no meu peito. São, São Paulo quanta dor. São, São Paulo meu amor”.